Diário da Flotilha
Logo na conferência de imprensa no aeroporto, Thiago Ávila assumiu uma corajosa posição ao defender a expulsão do embaixador israelense no Brasil, Daniel Dohar Zonshine, e o rompimento de relações diplomáticas entre os Estados brasileiro e israelense.
Thiago deve chegar em Guarulhos, São Paulo, às 5h25 no dia 13 de junho.
A ordem é uma reviravolta na condição de Ávila, pois na manhã do dia 11/06 o judiciário israelense havia emitido uma ordem de expulsão do ativista.
A delegação da viagem, que faz parte do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) e é financiada com dinheiro público, envolve governadores, primeiras-damas e secretários do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia.
Ao todo, oito dos 12 tripulantes a bordo do Madleen se negaram a o documento apresentado pela entidade sionista.
Os participantes planejam atravessar da Líbia para o Egito na quinta-feira, antes de chegar à cidade de Rafah, perto da fronteira com Gaza.
Protesto em Brasília clama por rompimento de relações e denuncia inação do Itamaraty diante sequestro de ativistas que tentavam romper cerco a Gaza.
O Ministério da Defesa de Israel declarou que todos os ativistas a bordo estavam “seguros” e seriam deportados para seus respectivos países.
Advogado Tiago Guilherme explica como sequestro de tripulação do Madleen violou as Convenções das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar e o Manual de San Remo sobre Direito Internacional Aplicável a Conflitos Armados no Mar.