No sábado, dia 11 de janeiro, ocorreu na praça Lamartine Babo, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, um ato em memória do senador Rubens Paiva e de outros mortos e torturados pelo regime militar fascista no Brasil. A convocação para o ato foi por parte da Associação Brasileira de Imprensa, do Grupo Tortura Nunca Mais e do grupo Rio de Paz. 4o1g3
Diversos grupos políticos e entidades compam o ato, entre eles a ABRAPO e o MEPR, além de diversos ex-combatentes do regime militar e familiares de mortos e desaparecidos, que fizeram falas denunciando o caráter reacionário das forças armadas e o papel do imperialismo Ianque no golpe de 1964.
O ato, que ocorreu em frente ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, local que servia como base do DOI-CODI durante o regime militar e onde foram torturados e mortos dezenas de revolucionários e democratas, também pautou que aquele espaço fosse tombado pelo governo federal e transformado em um espaço de memória que relembrasse os horrores cometidos pelo regime militar.
Esta mobilização, que ocorreu poucos dias após se terem completado 2 anos da bolsonarada de 8 de janeiro e poucos meses depois de terem sido revelados planos de uma trama golpista por parte da extrema-direita em conluio com setores do Alto Comando das Forças Armadas (ACFA).