Putin visita Coreia do Norte pela primeira vez em 24 anos 3t5r5a

Visita ocorre em meio à necessidade russa de impulsionar indústria bélica para sustentar guerra injusta de invasão à Ucrânia.

Putin visita Coreia do Norte pela primeira vez em 24 anos 3t5r5a

Visita ocorre em meio à necessidade russa de impulsionar indústria bélica para sustentar guerra injusta de invasão à Ucrânia.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, faz hoje, dia 18 de junho, uma viagem oficial para a Coreia do Norte. É a primeira visita nos últimos 24 anos e a segunda que Putin faz desde que está à frente da superpotência imperialista atômica. A visita foi confirmada no dia de ontem pelas autoridades dos dois países. Em setembro de 2023, Putin já havia se reunido com Kim Jong-Un que, na ocasião, afirmou que a relação bilateral era sua prioridade. 4a1225

Desde que o imperialismo russo iniciou a guerra de agressão contra o povo ucraniano há dois anos, a Rússia tem sido alvo de sanções econômicas e militares. A Coreia do Norte ou a ser, então, um dos principais fornecedores de armas e parceiro comercial. Analistas políticos reacionários apontam que o Exército russo está buscando munições de artilharia e foguetes norte-coreanos que são compatíveis com o armamento utilizado pelos russos na Ucrânia.

O impacto das sanções tem cada vez mais sido colocado no centro das discussões. Putin busca, há mais de dez anos, impulsionar a indústria bélica do imperialismo russo. Desde 2014, ano em que a Crimeia foi anexada pela Rússia, até 2023 os gastos militares cresceram 57%. Impactado após o início da invasão à Ucrânia, somente entre 2022 e 2023, o aumento chegou a 24%, totalizando 109 bilhões de dólares.

Já a Coreia do Norte busca dar continuidade a seu programa nuclear. Nas últimas semanas, as tensões com a Coreia do Sul tem se elevado. Na manhã de hoje, dezenas de soldados norte-coreanos cruzaram a linha que separa os dois países e só recuaram após tiros de advertência serem disparados pelo Exército sul-coreano. Este é o segundo incidente desse tipo em menos de duas semanas.

Quem manifestou incômodo foi o Estados Unidos. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, afirmou que “o que nos preocupa é o aprofundamento da relação entre esses dois países”.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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