Mauro Cid
A prisão de Machado, em Recife, foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), após a descoberta de movimentações para a emissão de um aporte português para Mauro Cid.
O primeiro réu golpista a depor na última tarde foi o ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid, delator inicial dos preparativos para tentativa de ruptura institucional.
A versão de Cid complica Jair Bolsonaro. O ex-presidente estava buscando desmoralizar o processo sofrido e os indícios apresentados contra ele por Cid ao afirmar em entrevistas que o delator foi "torturado" nos depoimentos.
Reunião de planejamento ocorreu na casa do general reservista e então candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, de acordo com o tenente-coronel delator
O documento aponta a participação de Jair Bolsonaro no planejamento do golpe e operações com planos de acionar o artigo 142 da Constituição Federal e transmitir mensagens em rádio e TV da cadeia nacional. 
Ainda não se sabe exatamente qual contribuição na trama golpista será revelada. Braga Netto é suspeito de uma série de atividades envolvendo os planos golpistas.
Jair Bolsonaro cometeu crimes em caso da venda ilegal de joias no estrangeiro e no caso da falsificação de vacinas, segundo a PF.
Informações divulgadas após o retorno à prisão de Mauro Cid filho fortalecem papel de Lourena Cid na articulação golpista, enfraquecendo ainda mais planos da família de salvarem-se das investigações.