O imperialismo ianque treme diante do proletariado! 2j244b

As massas trabalhadoras nos EUA não aceitam baixar a cabeça e isso é uma mostra formidável de como a revolução está na ordem do dia, ainda que requira, no EUA, uma direção revolucionária proletária em condições de desenvolver conscientemente tal situação para a crise revolucionária, para conquistar o Poder para o proletariado na Revolução Socialista.

O imperialismo ianque treme diante do proletariado! 2j244b

As massas trabalhadoras nos EUA não aceitam baixar a cabeça e isso é uma mostra formidável de como a revolução está na ordem do dia, ainda que requira, no EUA, uma direção revolucionária proletária em condições de desenvolver conscientemente tal situação para a crise revolucionária, para conquistar o Poder para o proletariado na Revolução Socialista.

Os novos e massivos levantamentos populares no EUA contra a política fascista de Trump, de sequestrar imigrantes e deportá-los, com brutais métodos conspirativos e, inclusive, ilegais, são expressão contundente do grau da crise política que perdura e se aprofunda nas entranhas da superpotência hegemônica única, como parte e salto na decomposição do sistema imperialista como um todo. 2ld6n

Trump enviou quase 5 mil tropas da Guarda Nacional e de marines (fuzileiros navais) para reprimir os protestos, se amparando na “lei de insurreição nacional” deste país; isso, além de exibicionismo histriônico de extremista de direita próprio do atual ocupante da Casa Branca, se deu porque, mesmo espontaneamente, a situação de comoção massiva e violenta que tem se irrompido repetidamente pelo menos uma vez a cada década do pós-Segunda Guerra Mundial, periga ultraar os limites das soluções pacíficas e aproxima a sociedade norte-americana a uma de pré-guerra civil. E vale registrar que a última vez que tal mobilização da Guarda Nacional ocorreu, em semelhante contingente e de forma unilateral, foi há 60 anos, quando irromperam as multitudinárias manifestações da população negra pelos direitos civis, na década de 1960.

Essa é a sorte de uma nação engendrada de tamanha arrogância imperial e munida de uma política de Estado baseada no extremo culto a doutrinas chauvinistas que perdura, independentemente da filiação partidária dos seus governos de turno, como a doutrina do “Destino Manifesto”, que fundou seu exército como marines ou força para permanente intervenção e rapina no estrangeiro; força genocida que se considera a dona e a polícia do mundo, maior máquina de genocídio de toda a História, tendo exterminado populações de diferentes nações, ademais dos próprios povos originários da parte norte do continente, como segue por procuração exterminando em Gaza. Porém, essa superpotência hegemônica única hoje sofre de incuráveis enfermidades que têm bases em sua formação, que, como o nosso País, se construiu com a escravidão perversa e insana do povo preto, até hoje tratado no “país da democracia” como população de cidadãos de segunda classe, e mais recentemente, apoiada na exploração mais brutal de imigrantes, tratados como se fossem meros serviçais seus. Isso compagina-se com uma crescente crise de decomposição da base doméstica de sua anômala economia desde muito, cuja média de crescimento do PIB só decai desde 1950 até aqui (entre 1950-1985, os picos que atingiram até 13% decaíram para 6%; e de 1985-2019, só uma vez o pico atingiu acima de 5%). De fato, nos últimos 71 anos, há uma recessão na economia ianque a cada 6,4 anos, em média, o que revela, a despeito de toda a “lavagem cerebral” ianque, que o “sonho americano” é um véu para cobrir uma máquina de moer pobres em função de atingir os lucros mais fabulosos, com vistas a sair dessa tendência à estagnação, regime brutal de exploração sustentado pela ditadura férrea da burguesia imperialista. A democracia norte-americana não está negada por Donald Trump: essa é a democracia burguesa em estágio senil, isto é, regime baseado no sufrágio universal quando convém e na mobilização da máquina de guerra contra o povo quando este se levanta.

Não sem razão, os milhares de militares enviados para conter os protestos foram insuficientes e mesmo agravaram a violência e a amplitude dos mesmos, espalhando-se com estupenda combatividade para 8 grandes cidades; as massas trabalhadoras nos EUA não aceitam baixar a cabeça e isso é uma mostra formidável de como a revolução está na ordem do dia, ainda que requira, no EUA, uma direção revolucionária proletária em condições de desenvolver conscientemente tal situação para a crise revolucionária, para conquistar o Poder para o proletariado na Revolução Socialista.

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O depoimento de Jair Bolsonaro para a 1ª turma do STF, presidida por Alexandre de Moraes, representa bem a situação daquele: fragilizado e na defensiva, qual cão acuado. A promessa, feita dia antes, de que o depoimento do chefete da extrema-direita seria “contundente e sóbrio” não poderia ser mais traída ao seu público.

Bolsonaro pediu desculpas, em juízo, para aquele que acusava ser seu algoz por razões pessoais; não foi o único, junto dele o fizeram Paulo Sérgio Nogueira e o senhor Alexandre Torres. Não obstante, a cereja do bolo foi Bolsonaro, com largo sorriso, convidando Moraes para ser seu vice em 2026 em tom de brincadeira. Assim, o líder da extrema-direita brasileira apareceu ao público, em sua primeira participação em juízo, como o que ele é: um fraco e um covarde, o que é constatado por parte de sua base e lhe enfraquece toda e qualquer posição na qual ele pretendia se apresentar, como “herói da extrema-direita”, mártir ou coisa que o valha, a ver que implicações terá na sua capacidade de mobilização. Como personagem histórica, lhe falta muito para ser algo de grande, mesmo do ponto de vista negativo. Como é notável, a busca por se proteger a todo o custo – inclusive chamando de “bando de malucos” a base social que ele mesmo mobilizara para apoiar um golpe militar – é a sina dos covardes e poltrões, e bastante característico dos reacionários. Pois, não basta que seja, o bando de Bolsonaro e seus correlacionados, desprezível defensor das maiores ignomínias contra as massas trabalhadoras: eles são ainda cagões, o que corresponde à podridão da sua ideologia. De fato, essa é a força moral da extrema-direita, e esses senhores, que se apresentaram como cães temerosos em tribunal, não se afastam muito de outros de seus pares, como o senhor Mauro Cid, o delator, que como militar oficial das tão faladas Forças Especiais colapsou mentalmente ao ser privado por poucos dias de sua liberdade, mesmo em condições privilegiadas; ou ao valentíssimo Daniel Silveira, outrora deputado ao estilo pit-bull que chorava dia sim, outro também nas dependências do complexo penitenciário onde ficou hospedado por alguns meses.

Pelo depoimento e pela postura que assumiu, é perceptível que Bolsonaro reconhece que será preso, mas não necessariamente perderá sua força eleitoral; no atual momento, ainda a conserva, e com capacidade para colocar no páreo – segundo suspeitas pesquisas de opinião – a qualquer um de seus aliados. Parece, inclusive, que essa forma constrangedora de se colocar frente àqueles que acusa de algozes seja parte de sua tática, de tentar reaver sua sobrevivência política e individual – porque se sente ameaçado – postando-se como líder no campo de uma oposição de direita. A democracia burguesa recebe de Bolsonaro a proposta de reincorporá-lo em seus quadros, esse é o fundo dos pedidos de desculpas. De todo modo, Bolsonaro, sendo ou não preso, não diminuirá por si o caldo de cultura anticomunista, antipovo, ultrarreacionário e saudosista do regime militar, cuja base social mais ativa e fascista talvez se frustre mais pela covardia dele, rogando uma liderança mais extremista, e isso porque as bases que fizeram-no surgir não desapareceram, mas antes, seguem pululando: são a decomposição da economia que engendra uma situação objetiva de radicalização da luta de classes, e a crise política profunda que ela projeta e potencializa como desmoralização da velha democracia frente ao povo. Mantidas essas bases, só há um jeito de fazer a extrema-direita refluir: combatendo-lhe sem reservas e consideração algumas!

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A Flotilha da Liberdade, com Thiago a bordo, teve seu barco com destino à Faixa de Gaza sequestrado e levado à costa da entidade sionista; Thiago esteve preso, recusando-se a ser deportado e persistindo no objetivo de chegar até Gaza para romper o cerco criminoso que impede a chegada de ajuda humanitária para os palestinos. (Aqui, se vê a diferença moral entre um fascista, sobre o qual tratávamos, e de um lutador da causa progressista). Sobre tal grave situação, envolvendo um ativista brasileiro sequestrado pelos criminosos de guerra, Luiz Inácio calou-se perturbadoramente – claro, porque, neste caso, não adiantaria falar meia dúzia de frases de efeito, seria necessário agir, e agir é algo que o pelego-mor não quer, mesmo que isso tenha significado prolongar a situação de privações de Thiago.

Em sua viagem à França, Luiz Inácio tem preferido atacar a Resistência Nacional Palestina, dizendo que não está de acordo com o “ataque terrorista” do Hamas para amenizar suas críticas ao genocídio sionista; de fato, nisto também Luiz Inácio se diferencia muito pouco de Joe Biden, quem também fazia críticas “aos excessos de Israel” e condenava por terrorista a Resistência e, de fato, financiava a campanha de limpeza étnica; ou ao senhor Xi Jinping, presidente da China social-imperialista, quem, de fato, é inerte à matança de palestinos quando dispõem de meios para agir no objetivo de cessá-la, postando-se como homem progressista enquanto assiste omisso ao maior extermínio em termos proporcionais da História humana.

Insiste-se, uma vez mais, que é urgente – e a única atitude minimamente digna – que o Brasil, de outros países governados por demagogos que dizem defender a Palestina, rompa imediatamente, já, relações diplomáticas, comerciais, militares e de inteligência com a entidade sionista, e que imponha sérias restrições às agências sionistas que operam nos países para perseguição e espionagens de ativistas pró-Palestina. Essa é a única atitude digna, e qualquer outra, por mais que se pinte de defensora da Palestina, é apenas manobra sub-reptícia de hipócritas e demagogos para fugir da pressão, adular o imperialismo e manter a omissão covarde ante o massacre de mulheres e crianças – demagogos e hipócritas, categorias de homens nas quais parece não se envergonhar o senhor Luiz Inácio por nela, de fato, se acomodar.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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