Familiares de três jovens assassinados pela Polícia Militar do Paraná (PR) se uniram em um protesto contra a violência policial no dia 12 de maio. Amigos, ativistas e moradores da comunidade do Parolin, de onde eram os jovens, também se somaram à manifestação. 585p
A PM matou Luiz Fernando, de 16 anos, Marcelo, 19, e Rafael, 26, no dia 7 de maio. Testemunhas afirmam que os jovens estavam desarmados e foram executados pela PM. A rede Nenhuma Vida a Menos afirma ter ado um áudio no qual é possível escutar um dos jovens implorar pela vida antes de ser assassinado.
Depois do assassinato, a PM ou a invadir casas, roubar bens e agredir mulheres e crianças para tentar impedir a revolta popular por meio do medo. O protesto mostra que o terrorismo policial não tem surtido efeito.
O caso dos jovens Luiz Fernando, Marcelo e Rafael não é um evento isolado. A PM do PR matou mais de três mil pessoas nos últimos 10 anos. Em todo o Brasil, a violência policial tem crescido nos grandes centros urbanos e nas zonas rurais.
Violência da PM cresce no Brasil 3p3ub
Essa tendência é mais forte nos estados governados por bolsonaristas. É o caso do governador Ratinho Jr. (PR) e Tarcísio de Freitas (SP). Desde a semana ada, a PM de SP executou dois jovens, levou terror aos moradores do Extremo Leste paulista e avançou com a demolição de casas na Favela do Moinho. Os moradores responderam com potentes protestos populares que interromperam vias centrais da cidade e linhas de trem.
Apesar disso, governadores de falsa esquerda também têm patrocinado a matança do povo. Na Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues está por trás do aumento da repressão às massas populares.