No dia 07 de maio, cinco camponeses do povoado Vilela, em Junco do Maranhão, foram absolvidos das acusações injustas feitas em processo judicial. O caso, já denunciado no AND, criminalizava as vítimas e apresentava irregularidades. 4xo1l
Quase dois anos depois do início do processo, em audiência no município de Maracaçumé, o juiz considerou que, para prosseguir com as acusações contra os camponeses, eram necessárias provas mais robustas. A acusação não conseguiu provar o envolvimento dos moradores, sendo as vítimas absolvidas no processo. Os camponeses realizaram uma manifestação e eata pela comunidade para comemorar. A conquista dos camponeses representou uma grande vitória para a comunidade e para a luta pela terra.
A acusação feita aos camponeses refere-se ao evento de novembro de 2023, quando, um policial à paisana atirou contra os camponeses em manifestação, mas acabou imobilizado pelos manifestantes que reagiram em legítima defesa. O PM só não disparou outras vezes porque a arma travou.
“No referido episódio do bloqueio da MA — 206, em que a população se defendeu de uma escancarada tentativa de homicídio, os comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil preferiram ignorar os fatos e começaram uma verdadeira campanha de perseguição aos trabalhadores que organizaram o protesto, tentando usar a investigação como oportunidade de vingança pela forma como os camponeses se defenderam do referido policial. Inclusive aí a população já mencionava suas suspeitas de que o tal PM estivesse também atuando como pistoleiro na área, suspeitas que foram abertamente ignoradas pelos comandos das polícias”, aponta o Comitê de Solidariedade à Luta Pela Terra (Comsolute) em nota do seu blog